Não se mata agora, não, presidente! A gente quer ver você PRESO antes!
Senador ofereceu R$ 4 milhões para não ser citado na Lava Jato. Fuga de Cerveró seria uma rota pelo Paraguai. Delcídio Amaral, senador do PT, foi preso.
O MPF (Ministério Público Federal) revelou através de documentos que o senador Delcídio Amaral junto]amente com o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, ofereceu pagamento de R$ 4 milhões ao advogado Edson Ribeiro, contratado por Nestor Cerveró, para que o mesmo não citasse o parlamentar petista durante as delações premiadas.
De acordo com informações do jornal O Globo, Cerveró receberia o dinheiro para não mencionar nem Delcídio e nem o banqueiro Esteves nos depoimentos.
Ambos terima pago R$ 50 mil a Bernardo Cerveró, filho do investigado, em troca do silêncio do depoente. O restante dafamília receberia a mesma quantia mensal como recompensa.
O filho de Cerveró procurou a força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba para relatar a existência de pressões ao pai, que negociava a assinatura de um acordo de delação premiada. Fontes com acesso às investigações relatam que ele mencionou a ofensiva contra o pai por parte de uma autoridade com foro privilegiado, sem menção direta ao líder do governo no Senado.
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no STF revelou, agora pouco, que o advogado de Cerveró teria recebido uma oferta de R$ 4 milhões e mais uma mesada de R$ 50 mil, que seria destinada à família do ex-diretor da Petrobras.
A FUGA DE CERVERÓ
O MPF ainda informou que o senador Delcídio Amaral participou de reunião em que foi planejada a fuga de Cerveró para a Espanha. O senador chegou a sugerir uma rota pelo Paraguai e também o tipo de avião que o transportaria até o país europeu. Cerveró possui cidadania espanhola.
Delcídio ainda teria prometido a libertação do réu no STF. Ele disse que tinha conversado com Zavascki e com o ministro Dias Toffoli sobre a concessão de habeas corpus.
O ministro Teori Zavascki relatou que é impressionante “a desfaçatez com que se discute a intercessão política na mais alta corte brasileira”.
Fonte: Diário do Brasil