O povo está na expectativa de mudança por conta dos caminhoneiros

O protesto dos caminhoneiros contra a presidente Dilma Rousseff entra no seu terceiro dia de greve nesta quarta-feira. Segundo o último boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), as manifestações acontecem em pelo menos seis Estados – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins. A mobilização é menor do que a vista nos últimos dias. Na segunda-feira, os protestos atingiram 14 Estados.

Diante da pauta pró-impeachment, o governo intensificou a ofensiva contra o grupo de caminhoneiros, que é desvinculado dos sindicatos da categoria. Por meio de uma Medida Provisória publicada hoje, os motoristas de caminhões que fecharem as vias estarão sujeitos a uma multa de 5.746 reais – antes era de 915 reais. Para os organizadores dos bloqueios, a sanção é de 19.154 reais. A presidente Dilma Rousseff taxou as paralisações de “criminosas” e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou que a Polícia Federal atue “com vigor” e use o “efetivo necessário” para impedir as interdições.

Segundo um dos líderes dos caminhoneiros Ivar Luiz Shimidt, o objetivo principal era mobilizar a população a pedir a renúncia da presidente Dilma e engrossar a manifestação pró-impeachmentmarcada para este domingo, em Brasília. No entanto, diante da fraca adesão popular, ele disse que o grupo iria se concentrar nas pautas espefícificas da categoria, como a instituição do frete mínimo e redução do preço do óleo diesel.

Fonte: VEJA

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